Teoria Clássica

Henri Fayol (1841-1925) foi o fundador da Teoria Clássica. Formou-se em engenharia de minas e entrou para uma empresa metalúrgica e carbonífera onde fez sua carreira.
Fayol salienta que toda empresa apresenta seis funções. São elas:
1-Técnica:Produção de bens, Manufatura.
2-Comercial:Compra, Venda e Troca.
3-Financeira:Utilização de capital.
4-Segurança:Proteção da propriedade e das pessoas.
5-Contabilidade:Registro de estoques, Balanços, Custos e Estatísticas.
6-Administração:Prever, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar.
Fonte
– (Imagem extraída do livro: Introdução à Teoria Geral da Administração,
Chiavenato 2005, p.81).
·
Prever:
Consiste em examinar o futuro e traçar um plano de ação a médio e longo prazo.
·
Organizar:
Montar uma estrutura humana e material para realizar o empreendimento.
·
Comandar:
Manter o pessoal ativo em toda empresa.
·
Coordenar:
Reunir, unificar e harmonizar toda a atividade e esforço.
·
Controlar:
Cuidar para que tudo se realize de acordo com os planos e ordens.
Os
14 princípios gerais da Administração, segundo Fayol são:
1- Divisão do trabalho: Especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência.
2-
Autoridade
e responsabilidade: A autoridade é o direito de dar ordens. A
responsabilidade significa o dever de prestar contas. Deve haver um equilíbrio
entre ambas.
3-
Disciplina:
Comportamento e respeito aos acordos estabelecidos.
4-
Unidade
de comando: É o princípio de autoridade única.
5-
Unidade
de direção: Uma cabeça e um plano para cada conjunto de
atividades que tenham o mesmo objetivo.
6-
Subordinação
dos interesses individuais aos gerais: Os interesses gerais da
empresa devem sobrepor-se aos interesses particulares das pessoas.
7-
Remuneração
do pessoal: Satisfação para os empregados e para a
organização em termos de retribuição.
8-
Centralização: A
autoridade está concentrada no topo da hierarquia da organização.
9-
Cadeia
escalar: Linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais
baixo em função do princípio de comando.
10- Ordem: Ordem material e humana.
11- Equidade:
Amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal.
12- Estabilidade
do pessoal: A rotatividade é prejudicial para a eficiência da organização.
13- Iniciativa:
Capacidade de visualizar um plano e assegurar o seu sucesso.
14- Espírito
de equipe: A harmonia para a organização.
Para
a teoria clássica, a divisão do trabalho se baseia em duas direções. São elas:
A- Vertical: A autoridade aumenta na medida em que se sobe na hierarquia da organização. Em toda organização há uma escala hierárquica de autoridade. Daí a denominação “autoridade de linha” para significar a autoridade de comando de um superior sobre um subordinado.
B- Horizontal: No mesmo nível hierárquico cada departamento ou seção passa a ser responsável por uma atividade específica e própria. A divisão do trabalho no sentido horizontal que assegura equilíbrio é chamada departamentalização.
Fayol
dava preferência pela organização linear, que constitui um dos tipos mais
simples de organização.
A
organização linear baseia-se nos princípios:
A- Unidade de comando: Cada pessoa tem apenas um único chefe.
B- Unidade de direção: Todos os planos devem se integrar e conduzir aos objetivos da organização.
C- Centralização da autoridade: A autoridade máxima deve estar concentrada em seu topo.
D- Cadeia escalar: A autoridade deve estar disposta em escalões hierárquicos (autoridade de comando).
Organização Linear
A
organização linear se apresenta em forma piramidal. Na organização linear, os
órgãos de linha, ou seja, os órgãos que compõem a organização seguem o
princípio escalar (autoridade de comando).
Para
que os órgãos de linha se dediquem a suas atividades especializadas, são
necessários outros órgãos prestadores de serviços, denominados órgãos de staff, onde fornecem conselhos,
assessoria e consultoria. A linha de
staff não possui autoridade de comando.
A
teoria clássica assim como as demais recebeu algumas críticas. Uma delas foi a
abordagem simplificada da organização formal, deixando de lado a organização
informal, a ausência de trabalhos experimentais, o mecanicismo que valeu o nome
de teoria da máquina, a abordagem incompleta da organização e a visualização da
organização como se esta fosse um sistema fechado.
“A
visão de Fayol sobre as funções básicas da empresa está ultrapassada. Hoje, as
funções recebem o nome de áreas da administração: assim, as funções
administrativas recebem o nome de área de administração geral; as funções
técnicas recebem o nome de área de produção, manufatura ou operações; as
funções comerciais, de área de vendas/marketing. As funções de segurança
passaram para um nível mais baixo. As funções contábeis passaram a se
subordinar às funções financeiras. E, finalmente, surgiu a área de recursos
humanos ou gestão de pessoas. Todavia, outras mudanças estão ocorrendo: as
áreas citadas estão sendo geridas por equipes e não exclusivamente por
departamentos como antigamente”.
(Introdução à Teoria Geral da Administração, Chiavenato, 2005, p.80,81)
Referências Bibliográficas
·
Introdução à Teoria Geral da Administração
Idalberto Chiavenato Sétima Edição
Editora Campus
·
Teoria Geral da Administração
Antonio Cesar Amaru MaximianoQuarta Edição
Editora Atlas
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